Costumo dizer que a música é uma forma de arte excepcional, no sentido de que não nos exige exclusividade na sua apreciação. A apreciação de uma obra de qualquer das restantes formas de arte exige que lhe dediquemos toda a nossa atenção, no entanto podemos apreciar uma boa música enquanto fazemos outras coisas e, em muitos casos, esta pode mesmo contribuir para um melhor desempenho de outras tarefas.
Mas lá diz o povo, com razão, que não há regra sem excepção... Nunca consegui ouvir o Requiem de Mozart sem lhe dedicar toda a minha atenção. Nas vezes que tentei ouvi-lo enquanto fazia outras coisas, acabei sempre por ver a minha atenção completamente monopolizada, involuntariamente, pela audição desta obra excepcional.
Já anteriormente tinha colocado um artigo sobre o Requiem (Lavagem no Cantinho dos Devaneios) hoje deixo-vos um excerto.
9 comentários:
...um prazer!
obrigada pela visita e votos de um bom ano
Bem, como deves calcular, a Música é um tema propicio a longas considerações.
No entanto, dissertações àparte, ler este post fez-me lembrar uma apresentação que vi há tempos, no TED:
http://www.ted.com/index.php/talks/benjamin_zander_on_music_and_passion.html
Provavelmente já conheces, mas não pude deixar de partilhar.
É sinal que esta (e talvez outras) em particular chama por todos os teus sentidos.
Abraço
Muito boa escolha.
Andava aqui a navegar no mundo dos blogs e encontrei este que me pareceu muito interessante... e acabei por ficar a pensar... porque será que só conseguimos dar o máximo da nossa atenção a uma obra-prima clássica quando estamos a executar outras tarefas?!
Merecia um estudo esta tua afirmação!
Cumprimentos
Há trechos que nos absorvem por completo.
Devaneante antes demais quero agradecer o teu comentário no meu mundo...
Depois dizer-te tambem que não conhecia este som, e que enquanto te escrevo o vou ouvindo e gostando!
deixo-te um beijo
É verdadeiramente fabuloso!!!
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