domingo, 28 de dezembro de 2008

Estratégias de defesa


Nota: clicar na foto para uma versão com maior resolução.

A maioria dos seres que habitam este planeta foi desenvolvendo, ao longo da sua evolução, as mais diversas estratégias de defesa.

Esta lagarta, por exemplo, sempre que se sentia perseguida ou ameaçada ficava completamente imóvel, o que lhe permitia passar despercebida, confundida com um pequeno galho saído de um ramo ou pedaço de madeira. O tamanho real desta lagarta era de cerca de 1,5 cm.

Para a conseguir apanhar nesta foto fiz um pouco de batota. Coloquei uma folha no seu caminho, e quando ela estava em cima da folha levantei-a para a poder orientar para o melhor ângulo em frente à máquina fotográfica. Neste caso a estratégia de defesa dela foi uma aliada preciosa, pois ao manter-se imóvel permitiu-me fazer várias fotos de vários ângulos.

Esta foto foi editada com um programa de tratamento de imagem para desfocar o fundo, realçando dessa forma a folha e a lagarta.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Pieris brassicae

Nota: clicar na foto para uma versão com maior resolução.

Mais um pequeno mundo... Uma borboleta alimentando-se numa flor.

Um exemplar de uma Pieris brassicae, também conhecida como borboleta da couve, fotografada em 2007 no borboletário de Lisboa. Para quem viver em Lisboa, ou por perto, ou quem vier de visita à capital, este é um local que recomendo, não só pelo borboletário, mas também pelo jardim.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A Distance There Is


A música é, de facto, um dos melhores destes pequenos prazeres... é a única forma de arte que não nos exige exclusividade, pois podemos ouvi-la em quase todas as situações, ao mesmo tempo que fazemos outras coisas.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Descansando ao sol

Gosto desta luz que me mostra os pequenos mundos que nos rodeiam, e que quase sempre nos passam despercebidos.

É um prazer captá-los com a minha objectiva, parando-os assim no tempo... E é um prazer de cada vez que os revisito.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mutazem al Kaidi

Isto é muito mais que o simples prazer de rir! Só tive pena, mesmo muita pena, que um daqueles sapatos não tivesse atingido o alvo! Faltou-lhes, talvez, um sistema inteligente de navegação idêntico ao dos misseis, que seguem o alvo, mesmo quando ele tenta desviar-se...

Já agora, aproveito para deixar um apontador para um texto excelente sobre este assunto: aqui.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

August Rush

Um dos filmes que vi recentemente (em casa) e de que gostei muito!


Quatro pontos brancos



No dia em que apresentou o livro em Lisboa, no CCB, o autor referia-se, a certa altura, à grave doença que o atormentou entre fins de 2007 e início de 2008.

Numa das piores fases da doença lembra-se de te visto quatro pontos brancos. Não, não eram pontos de luz, apenas pontos brancos, quatro pontos brancos em forma de um quadrilátero irregular. Coloca as mãos à sua frente, a cerca de 20 a 30 centímetros uma da outra, com o indicador e o polegar apontando a audiência e formando os contornos da letra ‘C’, os polegares por baixo e os indicadores em cima, com a distância entre os polegares maior que a distância entre os indicadores, formando, com as pontas daqueles quatro dedos, uma réplica do tal quadrilátero irregular.

“Não sei porquê, nem qual o significado, mas soube que era eu naqueles quatro pontos.” Não terão sido estas, exactamente, as palavras utilizadas pelo autor, que a memória já muitas vezes me atraiçoa, mas foi esta a ideia transmitida. Quatro pontos brancos…

Na dedicatória do livro pode ler-se “A Pilar, que não deixou que eu morresse”. Obrigado Pilar!